- Boström, Pontus; Jun (26 de janeiro de 2012). «A PGC1-α-dependent myokine that drives brown-fat-like development of white fat and thermogenesis». Nature (em inglês). 481 (7382): 463-468. ISSN 0028-0836. PMID 22237023. doi:10.1038/nature10777
- ↑ «Study finds exercise-related hormone may help obesity». Utah Daily Herald. Consultado em 12 de janeiro de 2012
- ↑ «Exercise Hormone May Fight Obesity and Diabetes». New York Times. Consultado em 12 de janeiro de 2012
- ↑ Boström, Pontus; Jun (1 de janeiro de 2012). «A PGC1-α-dependent myokine that drives brown-fat-like development of white fat and thermogenesis». Nature. 481 (7382). PMID 22237023. doi:10.1038/nature10777
- ↑«Newly Discovered Irisin Hormone Could Be Developed as Treatment for Obesity, Diabetes». Emaxhealth.com. Consultado em 12 de janeiro de 2012
Irisina: um hormônio que queima gorduras e combate o Alzheimer
Por Ex-Magnus Personal Trainer em
Se você tem ainda alguma dúvida sobre a importância de praticar exercício físico, ou mesmo acha penoso, sacrificoso e difícil manter uma rotina de exercício físico, talvez depois que ler esse artigo você vai mudar totalmente a sua concepção.
Existem inúmeros motivos para você praticar o exercício físico no cotidiano, mas aqui, destacamos dois motivos que nos remete a uma preocupação de saúde pública, onde podemos destacar um hormônio que vem sendo pesquisado chamado irisina.
A irisina é um hormônio produzido pelos músculos quando praticamos atividade física, assim ele é responsável pela metabolização da gordura e continuar utilizando a gordura como substrato energético após o treino regular.
Só esse motivo já é o suficiente para que possamos adotar uma rotina de exercício físico regular, mas esse hormônio chamado irisina vai mais além, a produção desse hormônio é responsável pela liberação de algumas enzimas essenciais para o metabolismo inclusive no combate ao Alzheimer, assim, alguns artigos afirmam que o exercício físico é uma das chaves de cura para o Alzheimer.
Os estudos com esse hormônio começaram em 2012 mas estavam apenas relacionadas ao fato do emagrecimento e a prática da atividade física, após esse período novos estudos mostraram que a irisina também tem um efeito positivo contra o Alzheimer onde além de blindar o cérebro ela pode ajudar a restaurar a perda da memória.
Vamos entender o que é a Irisina
O exercício promove o aumento da expressão da enzima PGC-1alpha no músculo, que é relacionada a adaptação muscular ao exercício. Este aumento causa a produção da proteína Fndc5, logo o Fndc5 é clivado dando origem a um novo subproduto, a que os pesquisadores nomearam de Irisina, em referência a Íris, a mensageira dos deuses na mitologia grega. A descoberta desse hormônio e seu amplo estudo está sendo realizado por pesquisadores de Harvard nos Estados Unidos.
Após secretada pelos músculos, a irisina chega ao tecido adiposo branco, estimulando a produção da enzima UCP1 ocasionando a modificação metabólica, na qual não armazena mais gordura mas a queima, função essa que é Similar ao tecido adiposo marrom no processo de queima ganham mais moléculas de ferro. Assim como as células marrom, o adipócito unilocular passa a ter mais mitocôndrias que as células normais do tecido adiposo, resultando em maior gasto calórico (termogênese).
O estudo demonstrou que quando a irisina era injetada em camundongos obesos e pre-diabéticos promovia a tolerância a glicose em dietas ricas em gordura. O estudo também observou a perda de peso nas cobaias após 10 dias de administração do hormônio.
Como podemos aumentar a produção de Irisina?
Para que possamos aumentar a produção de Irisina e ajudar no fator de emagrecimento é necessário que a atividade física seja feita com regularidade ou seja seja feita frequentemente e não de forma esporádica.
Além de praticar exercícios físicos regularmente aliados a uma alimentação saudável, segundo o Dr Alexandre Duarte, existe uma substância chamada ácido ursólico que estimula a liberação natural de irisina. “Aparentemente o ácido ursólico atua no corpo induzindo o mecanismos de resposta parecidos com o jejum, liberando assim hormônios de proteção do corpo e, mais especificamente dos músculos como a irisina e o IGF-1”. Duarte ainda cita que a ingestão diária de ômega 3 também pode aumentar a produção de irisina no organismo, assim verificamos que a alimentação também pode contribuir para a produção de irisina através de consumo de ácidos graxos poli-insaturados assim como o ômega 3.
Não está descartado a possibilidade de desenvolver medicamentos à base de irisina indicado para pessoas com Alzheimer ou que não podem praticar exercícios, porém, mais estudos precisam ser realizados, assim sendo, a melhor forma de aproveitar os benefícios da irisina tanto no emagrecimento como também no combate ao Alzheimer, está ao alcance de todos através da prática regular de exercícios físicos.
Com essas informações, não nos resta mais nenhuma dúvida de quê, seja no inverno ou seja no verão ou em qualquer condição que você possa estar, não deve-se deixar de praticar exercício físico regularmente.
Talvez possa parecer difícil iniciar uma rotina de treinamento, mas a sensação de bem-estar vai além até da produção do hormônio da irisina, existem outros hormônios importantíssimos para o seu bem estar que também são liberados através do exercício como a endorfina e serotonina, estes também estão ao seu alcance bastando que você mantenha a prática regular de exercício físico. Não deixe para amanhã mexa-se.
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